No dia 21 de abril estive em Paranapiacaba, um distrito do município de Santo André, mais conhecida por Vila de Paranapiacaba, de 1860, associada à construção da São Paulo Railway, estrada de ferro que ligaria o interior do Estado de São Paulo ao porto de Santos. O lugar abriga grande parte de um parque ferroviário desativado, que teve a primeira estação férrea do Brasil.
Galpão do antigo mercado, onde se vendiam os frutos e diversos pratos feitos com eles |
Aspecto das edificações originais |
O Parque Ferroviário, que hoje mantém um único trem expresso de uso turístico |
Comprei os cambucis ao natural, crus porém congelados, que eram vendidos por dúzia. De uma dúzia deles, de vários tamanhos, fiz a geleia com base na receita já utilizada para a flor de hibisco (publicada em 15 de maio de 2013):
1 dúzia de cambucis frescos maduros
600g de açúcar
2 litros de água
1 litro de pectina - entrecasca de 3 laranjas
Como preparar a pectina: retirar a entrecasca das laranjas (a parte branca). Ferver com pouca água durante 5 minutos, repetindo 3 vezes a fervura para tirar o amargor. Depois levar ao liquidificador com pouca água, bater e completar 1 litro.
Em 1 litro de água cozinhar bem os cambucis descascados, depois bater no liquidificador e coar em peneira, resultando 1 litro do suco. Juntar esse suco à pectina e ao açúcar e colocar para ferver até o ponto de geleia. Ponto é quando ao levantar a colher a mistura cai em blocos. Outro indicador do ponto é ver o fundo da panela quando se mexe com a colher. A geleia pronta tem consistência gelatinosa pela ação da pectina e quando atinge o ponto torna-se magicamente vermelha.
Cambucis ainda congelados, parte com casca (mesmo maduros permanecem verdes) |
Cambucis descascados |
A geleia pronta, de consoistência gelatinosa |
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